terça-feira, 30 de novembro de 2010

De volta ao armário - Parte 4

Foi quando vi aquele salão vazio que me lembrei da minha vida no armário, aquele salão era onde tinha uma festa gay, a festa era o principio de tudo, dali a pessoa saiam do armário. Olhei pra fora do armário e vi a Gina, ela gritou numa voz muito rouca:
- Não se esqueça, você só pode voltar quando houver outra festa gay, e que a força esteja com você!
- Isso não é muito Capitão Planeta? – respondi.
Mas a passagem se fechou, agora ali só havia uma parede, olhei novamente para o salão e vi todas aquelas bichas enrustidas mortas, em pensar que agora tudo dependia de mim, pensei novamente na ponta ao lado do computador, devia ao menos ter fumado ela. Foi quando eu ouvi alguém chamando meu nome, era o Junior, dessa vez escondido no banheiro feminino.
- O que faz ai?
- Tô me escondendo, uma chacina aconteceu aqui. Lembra da Samara?
- Sim, aquela que escreveu na Internet: Oi meu nome é Samara, tenho 14 anos (Teria se estivesse viva), morri aos 13 em Cascavel-PR. Eu andava de bicicleta Quando não pude desviar de um arame farpado. O pior foi que o dono do lote não quis me ajudar, riu bastante mim após agonizar por 2 horas enroscada no arame eu faleci, através dessa mensagem eu peço que façam com que eu possa descançar em paz...
- Não termine – gritou Junior tapando minha boca com a mão – ou ela aparece, sorte será se ela ainda não escutou!
- Tudo bem, estou aqui para matar ela, mas vou precisar de ajuda, você vem comigo?
- Claro, se é para salvar futuras bichas!
- Então vamos, vamos começar procurando essas duas meninas, Mariana e Kare, que a Samara diz ter assassinado, e o fazendeiro, eles devem saber como matar a Samara.
- Elas devem estar em Cascavel-PR, toda pessoa que a Samara mata, depois de 2 horas aparecem enroscados na cerca que originalmente matou Samara!
- Então vamos!
- Espere!
Junior se dirigiu a um musculoso e de olhos claros morto no chão, era o Eliéser do BBB10, abriu o zíper da calça e olhou o tamanho do documento, logo depois beijou os lábios dele.
- Sempre tive vontade de pegar ele, agora não dá mais!
- Ahhh! Vamos logo! – respondi.
Saimos da boate em Campinas e seguimos para Cascavel.



[continua]

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